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terça-feira, 6 de maio de 2008

Polícia e Ladrão

Autor Sidey Tobias de Souza

Olhei pela janela e me recordei do tempo em que garoto eu era. Do tempo em que brincávamos na rua para gastarmos as nossas energias infanto-juvenis. Entre as brincadeiras Polícia e Ladrão não faltava, afinal, correr atrás um do outro, além de gastar muita energia é sempre divertido. Havia meninos que por influencia da educação paterna ou por princípios pessoais não se viam no papel de ladrão e queria sempre ser polícia. Já outros achavam mais divertido fugir dos perseguidores do que perseguir os fugitivos e escolhiam ser ladrão. Havia também troca de tiros saídos dos nossos dedos indicadores apontados para os nossos amigos oponentes. Como os tiros eram de mentirinha, não feriam nem matavam, serviam apenas para proporcionar os efeitos sonoros de nossas cordas vocais. Era um festival de pá pá pá e pó pó pó e só. Para prender um gatuno, bastava alcançá-lo, tocar em seu corpo e gritar, preso. O cárcere era um cantinho qualquer e todos os capturados ficavam atrás das grades imaginárias. AH! Em tempo, todos eram capturados com vida. Fugir! Era possível somente quando um membro do bando driblava a segurança e tocava no preso. Como já disse, eu estava na janela e observava lá em baixo no pátio a molecada gastando energia. Após um par ou impar, como se faz para dividir a turma pro futsal, o grupo foi dividido em dois. Assim como os garotos se autodenominam com nomes de craques no futebol, o líder dos polícias bradou o primeiro nome que lhe veio ao pensamento: capitão Nascimento. O líder dos ladrões não deixou por menos e gritou no mesmo volume um nome que não vou repetir agora, pois de bandido não pretendo encher a bola.
Pensei comigo, a mídia faz heróis ou ao menos impreguinam a nossa mente com nomes que faríamos bem em esquecer. Quando a minha atenção retornou para o pátio, era uma correria só. Não havia sirenes vocais como no meu tempo mas os tiros estavam lá ratatatata ta. E eles não saíam do indicador mas do braço esquerdo inteiro apontado para frente sendo que a mão direita era usada para disparar a, suponho, imensa e pesada arma mortífera. Fui interrompido pelo interfone, aviso de correspondência. Porém, assim que voltei a janela, pude perceber que toda aquela artilharia fizera muitas baixas. Havia por todo o pátio garotos imóveis ou pelo menos quase, com as mãos sobre o local onde fora alvejado. Pelo menos não há sangue, pensei.
De repente ali, debaixo da minha janela, um grupo de polícias fazem valer sua estratégia e conseguem deixar acuado o último ladrão do bando. Perdeu, perdeu, perdeu, berra o capitão. Vendo que não romperia o cerco, o criminozinho de tênis, camiseta escolar e bermuda, teve bom senso e ergueu os braços. Os cinco polícias com suas metralhadoras nas mãos, avançaram uns dois ou três passos. Não sei precisar quem começou mas foram muitos ratatatata tas. Então, o capitão, com a ponta do seu tênis, cutucou o ex-bandido, agora morto e gritou triunfante, já era mané, já era. Depois o grupo se recompôs e partiram para uma nova diversão. Eu fiquei ali na janela pensando em como desfiguraram a brincadeira. Ou será que não? Ou seria isto tudo uma nova versão atualizada da forma de combater o crime? Nenhum dos meus colegas de infância se tornaram polícias ou ladrões, mas se um desses meninos que hoje eu vi brincar se tornar um policial, qual será o seu referencial? Fui para a sala assistir o noticiário; invasão de morro, vinte mortos. Dezoito traficantes, uma criança e um policial. Desliguei a tv. Fiquei com a preocupação de que a pena de morte se torne algo institucional, decidida sem júri nem juiz, apenas no calor de um momento, na ordem dada por um capitão Nascimento.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

EU QUERO O MEU SERTÃO DE VOLTA

Ricardo César Bezerra de Morais

Anselmo Alves
Produtor cultural
Nos últimos dez anos tenho viajado freqüentemente pelo sertão e assistido, nãosem revolta, a um processo cruel de desconstrução da cultura sertaneja com aconivência da maioria das prefeituras e rádios do interior. Em todos os espaçosde convivência, praças, bares, e na quase maioria dos shows, o que se escuta émúsica de péssima qualidade que, não raro, desqualifica e coisifica a mulher eembrutece o homem.O que adianta as campanhas bem intencionadas do governo federal contra oalcoolismo e a prostituição infantil, quando a população canta 'beber, cair elevantar', ou 'dinheiro na mão e calcinha no chão' ? O que adianta o governoestadual criar novas delegacias da mulher se elas próprias também cantam erebolam ao som de letras que incitam à violência sexual? O que dizer de homensque se divertem cantando 'vou soltar uma bomba no cabaré e vai ser pedaço deputa pra todo lado' ? Será que são esses trogloditas que chegam em casa, depoisde beber, cair e levantar, e surram suas mulheres e abusam de suas filhas eenteadas? Por onde andam as mulheres que fizeram o movimento feminista, tãoatuante nos anos 70 e 80, que não reagem contra essa onda musical grosseira eviolenta? Se fazem alguma coisa, tem sido de forma muito discreta, pois leio ostrês jornais de maior circulação no estado todos os dias, e nada encontro quequestione tamanha barbárie. E boa parte dos meios de comunicação sãoconiventes, pois existe muito dinheiro e interesses envolvidos na disseminaçãodessas músicas de baixa qualidade.E não pensem que essa avalanche de mediocridade atinge apenas os menosfavorecidos da base de nossa pirâmide social, e com menor grau de instruçãoescolar. Cansei de ver (e ouvir) jovens que estacionam onde bem entendem,
escancaram a mala de seus carros exibindo, como pavões emplumados, seusmoderníssimos equipamentos de som e vídeo na execução exageradamente alta doscds e dvds dessas bandas que se dizem de forró eletrônico. O que fazem ospromotores de justiça, juízes, delegados que não coíbem, dentro de suas áreasde atuação, esses abusos?Quando Luiz Gonzaga e seus grandes parceiros, Humberto Teixeira e Zé Dantascriaram o forró, não imaginavam que depois de suas mortes essas bandas que hojese multiplicam pelo Brasil praticassem um estelionato poético ao usarem o nomeforró para a música que fazem. O que esses conjuntos musicais praticam não éforro! O forró é inspirado na matriz poética do sertanejo; eles se inspiramnuma matriz sexual chula! O forró é uma dança alegre e sensual; eles exibem umacoreografia explicitamente sexual! O forró é um gênero musical que agrega váriosritmos como o xote, o baião, o xaxado; eles criaram uma única pancada musicalque, em absoluto, não corresponde aos ritmos do forró! E se apresentam comobandas de 'forró eletrônico'! Na verdade, Elba Ramalho e o próprio Gonzaga jáfaziam o verdadeiro forró eletrônico, de qualidade, nos anos 80.Em contrapartida, o movimento do forró pé-de-serra deixa a desejar na produçãode um forró de qualidade. Na maioria das vezes as letras são pouco criativas;tornaram-se reféns de uma mesma temática! Os arranjos executados são parecidos!Pouco se pesquisa no valioso e grande arquivo gonzaguiano. A qualidade técnica evisual da maioria dos cds e dvds também deixa a desejar, e falta uma produçãomais cuidadosa para as apresentações em geral.Da dança da garrafa de Carla Perez até os dias de hoje formou-se uma geração quese acostumou com o lixo musical! Não, meus amigos: não é conservadorismo, nemsaudosismo! Mas não é possível o novo sem os alicerces do velho! Que o digamChico Science e o Cordel do Fogo Encantado que, inspirados nas nossas matrizes
musicais, criaram um novo som para o mundo! Não é possível qualidade de vidaplena com mediocridade cultural, intolerância, incitamento à violência sexual eao alcoolismo!Escrevendo essas linhas, recordo minha infância em Serra Talhada, ouvindo omaestro Moacir Santos e meu querido tio Edésio em seus encontros musicais, cadaum com o seu sax, em verdadeiros diálogos poéticos! Hoje são estrelas no céu doPajeú das Flores! Eu quero o meu sertão de volta! Ainda bem que podemos contar com Flávio José, apontado por Dominguinhos comoseu herdeiro; o patriarca Antônio Barros com suas Cecéu e Maíra; SantannaCantador, natural de Juazeiro de Padre Cícero e com um timbre muito semelhanteao de Gonzaga; e outros astros do forró de pé de serra, para os quais avulgaridade do duplo sentido pornográfico das 'bandas' eletrônicas (como aCalcinha Preta) não é somente uma questão de decência, mas de sobrevivência,impedindo que o forró de pé de serra seja sepultado no sertão pelocomercialismo urbano das bandas de Manoel Gurgel.
Texto enviado por:

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Por: Carlos Rafael


Estou absorto na imensidão da tarde. Não sinto nada passar.
Paulo Rafael dorme. Acho que Atena e Apolo também cochilam em algum cantinho do terreiro. Tudo quieto. Até a música acabou. When the music is over. When the word is orwell!. When the world is over!
Mas dá pra ouvir o farfalhar das borboletas. Até mesmo o assovio do vento. Com tudo, o barulho do tempo. Dá pra senti-los, caso nos ascultemos.
Nada por quem ou porque matar ou morrer.
Dar pra sintonizar as ondas sonoras que trafegam livremente. Apreendê-las, por instantes.
Dar pra escutar uma voz, em forma de grito, em comunicação. O socorro de uma bússola para quem estar perdido na imensidão do vale.
Em situações de perigo o melhor é não desesperar. Buscar as alternativas possíveis de sobrevivência, até achar a saída.
Em primeiro, a tática de que o pior poderia acontecer. Tirar vantagem da desvantagem.
Depois, administrar o tempo. Pensar sobre as melhor maneira de como executar o plano.
Divertir-se.
Nunca perder a capacidade de admirar-se, jamás! Com o sol, com a lua, com o sapo, com a lagoa, com o hidratante, com o desodorante, com o simples e o complicado, desde que sejam auspiciosos.
Evitar conversas bestas, areia movediça, salada com maionese, principalmente em dia quente; barzinho de beira-de-rua, loja de R$ 1,99; disco arranhado, internet discada...
Muita coisa boa, também: limonada, água de coco, coca-cola gelada, o último suspiro da sede, o nascer do sol inebriante à vista, um beijo gostoso na boca, estar ao lado da mulher amada...
Nunca perder a capacidade de indignar-se, jamais!
Nunca perder a capacidade de entender uma mensagem.
Nunca perder a capacidade de ser capaz, never!
Nunca perder a capacidade, nunca.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Crônicas Paulistanas

As crônicas Paulistanas já não tem suas singularidades atraentes, as confusões reais a cada dia nos nutrem de informações plangentes. Cadê a televisão os rádios e jornais, onde estão as informações deleitosas? Não temos...?
A cada dia a mesma trivialidade, começando bem cedo nos trânsitos e ônibus lotados, terminando neles mesmos. Já não se encontram mais notícias interessantes, elas se vêem em sufoco, dando espaço aos problemas sociais e econômicos, e por que não falar familiar! Temos notícias extravagantes ou mal contadas, sem começo e o pior, sem o seu fim.
O que é uma crônica? Não sei por que me pergunto; o que estou escrevendo é uma crônica. Credo, que as vezes escrevemos sem saber o que realmente sabemos, mas sei que as crônicas não são só feitas de notícias amargas e preocupantes. De Arte!
O preço do pão está mais caro; tem notícia pior? Ha, ha, ha; parece piada hem. O bilhete único só concede integração a três ônibus, ixe, pegou pesado agora! Mas é assim, notícias simples (para alguns) de extrema preocupação para os pobres. Vão de ter que parar com o pãozinho hem, e deixem o ônibus para lá!
Vamos protestar? Pra quê? Irão perder o tempo, e é bom economizá-lo também! Deixa essa parte pro’s Bacanas, quando cansarem de pagar impostos eles farão o trabalho. Vamos ficar de braços cruzados, ha, ha, ha, e sofrer pelos governantes... é isso? Não sei, o que vocês dizem?
As crônicas Paulistanas já não contam verdades, e nem mentiras. O que contam? Ah, estou cansado de dizer, não observam a mandriice das notícias! Ei, é bom abrir os olhos.
Já não fazem educação, já não educam as ações. E as crônicas mais vezes enamoradas as coisas monótonas de uma cor só. Cuidado leitor pacato para não se fazeres de uma cor só! A cultura perdeu a vez para o que alguns dizem "noticiário"...
De onde se originou a crônica? E eu sei lá, acho que foi um homem que não tinha mesmo o que fazer, decidiu escrever a sua vida de não fazer nada. E não é isso? Sim, vemos que elas condizem com o real. Pois é, as singularidades das informações perdem seu sentido

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Várzea Alegre terá Fábrica

O município de Várzea Alegre será o primeiro do Estado a receber uma fábrica, no governo Cid Gomes.

A confirmação do investimento do grupo Espanhol Resol, em Várzea Alegre, se deu com a assinatura do protocolo de intenções na Secretaria de Desenvolvimento Econômico – SDE, em Fortaleza, pelo secretário, Ivan Rodrigues Bezerra, prefeito Zé Helder (PMDB), empresários Carlos Kleber Correia, Ramon Termens e Joseph Liran.

O deputado estadual, José Sarto (PSB), acompanhou o prefeito e os empresários no ato da assinatura do documento.

A assinatura oficializa a promessa do governo do Estado de concessão de incentivo de 75% de isenção fiscal do ICMS, por 10 anos, ao grupo para a instalação da fábrica.

A fábrica atuará na produção de móveis de plástico e de outros produtos que possam ser fabricados com a matéria prima.

O prefeito Zé Helder disse que a instalação da fábrica irá gerar mais empregos para o povo de Várzea Alegre e, também, será uma vitrine para outras empresas que queiram se instalar no município, um dos mais privilegiados em termos de localização geográfica, com grandes facilidades para escoamento da produção.

Carlos Kleber, empresário varzealegrense do grupo Petróleo Confiança, é parceiro no empreendimento do grupo Resol e contribuiu para a vinda da fábrica para o município.

O galpão onde a fábrica será instalada, localizado no bairro Varjota, passa por reformas.

A nova fábrica de Várzea Alegre terá capacidade de geração de cerca de 200 empregos diretos.

mistério

Ouvi no jornal nacional de 2 de abril de 2008, notáveis notícias sobre a morte da menina Isabela, um susto exasperador tive e o mistério ficou obscuro. De início não me interessou muito, nem me surpreendeu, mas o mundo que acompanha as informações diárias ficou indignado com o enigma. Qual? Segundo o jornal é de como a menina Isabela ou por quem foi morta.
No fim da noite de 29 de março, uma menina foi encontrada caída no jardim, segundo as informações teria caído do sexto andar onde o pai mora. Isabela Oliveira Nardoni. Pelo que ouvi, o pai é separado da mãe, ou melhor, nunca esteve casado com ela, e vivia com Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, a sua esposa e madrasta da menina. Os dois foram apreendidos para depor na polícia, para esclarecer o enigma da morte. Como a menina morreu, ouve um causador? Essas são as respostas que a mãe biológica e a polícia querem ouvi.
O Instituto Médico Legal esteve examinando o corpo da menina e concluíram que ela tinha lesões pelo corpo não provocado pelo impacto da queda. Onde essas conclusões levam suspeitas tais como: ela foi agredida e jogada, ou deixada no jardim.
Esperamos que logo possa se resolver, um caso de extrema importância merece nossos acompanhamentos e preocupações. Quantas crianças têm mortes parecidas?

olha

Olha a criança pequenina
Correndo sem parar e sem agonia
Passando por ali
Desistindo da canseira de menino.

Olha a mulher envergonhada
Cobrindo o seu rosto de tão assada
Abrindo o jornal da manhã
Lendo notícias sem nenhum dom

Olha o homem casado
Se gabando de ser tão amado
Atrás da sua mulher. Loira
E atraente de amantes exigentes
É a mulher do homem gabão
Reclamando de ser tão pouca valorizada.

Olha a nordestina esfomeada
Atrás de um pão ou uma água
Pra completar o bucho de tanta fome
Querendo ir de volta pra terra de longe

E o passarinho chilreando
Dando o seu canto pelos cantos
E levando a alegria pros donos
Que de recompensa dão fome

Cansei de falar e olhar
Essa gente tão humilde a reclamar
E dos pobres valentes a cantar
Um canto de fome e alegria
Pedindo um pouco de comida
Pro seu canto não chorar

sábado, 5 de abril de 2008

O astrônomo italiano Galileu Galilei, vítima da Inquisição ao proclamar que a Terra girava em torno do Sol, terá uma estátua nos jardins do Vaticano


Uma estátua "em tamanho natural" em mármore será erigida nos jardins do Vaticano no ano que vem, uma homenagem desejada por alguns membros da Academia Pontifícia de Ciências, indicou a imprensa.

Galileu Galilei (1564-1642), nascido em Pisa (centro da Itália) estudou a Lua e as estrelas com um telescópio revolucionário, e suas descobertas permitiram que confirmasse a rotação da Terra em torno do Sol, teoria que já havia sido antecipada por Copérnico.

Essas afirmações levaram a Igreja Católica a persegui-lo, o que acabou obrigando-o a renegar sua tese.

Em 1992, sob o papado de João Paulo II, a Igreja reconheceu que havia se equivocado, e isso após treze anos de investigações.

A ONU proclamou 2009 como o Ano Internacional da Astronomia, para comemorar a primeira utilização de um telescópio por parte de Galileu.


Ahahahahahahaahahahhahaahah
Ahahahaahahahaahahahaahahhh

Isso é uma piada ?????

Assim não é possível. Isso parece uma piada de muito mau-gosto, amigos.
Agora você ao ir para Fortaleza, escolhe se quer ser assaltado na Segunda, na terça, na quarta, ou lá pelo Domingo. Um verdadeiro absurdo.

Quando é que as autoridades irão tomar alguma providência no sentido de resolver essa situação? O que está sendo feito ? porque não colocar policiais à paisana nos ônibus ?

Será que aquela minha profecia desta semana de que a Sociedade será dominada pelos marginais daqui a 10 anos já se antecipa ?

Isso é um absurdo!!
Isso é uma Vergonha para a Sociedade !

Por: Dihelson Mendonça

Material extraido do Blog do Crato

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Prefeitura Municipal de Cariús Recebe Certificação do Governo do Estado


A atual administração de Cariús recebe certificação da 3.ª Edição do Prêmio Ceará Vida melhor e reberá premiação para investir no município em obras sociais. O município de Cariús, nesta gestão do Sr. Prefeito Pedro Leandro Neto é bicampeão, onde ouve nesta gestão uma melhora significativa de indicadores sociais, como na educação, saúde e geração de emprego. Obtendo assim, a 5.ª colocação entre 63 municípios inscritos para o prêmio. O Prêmio foi concebido como uma estratégia para induzir a melhoria de desempenho nos indicadores de saúde, educação e renda nos municípios com menores valores do Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM). O Prêmio Ceará Vida Melhor é constituído de certificação de reconhecimento e de compensação financeira pelas melhorias alcançadas pelos municípios e destina-se exclusivamente aos projetos desenvolvidos pelo poder público municipal e pelas ONGs que promovam a inclusão social, a melhoria da qualidade de vida e a redução das desigualdades nos municípios. Os recursos da compensação financeira são oriundos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza-FECOP. O Prêmio não é um mecanismo isolado de estímulo e intervenção nos municípios. Na realidade, ele compõe toda uma estratégia que se inicia na descentralização do planejamento e da aplicação dos recursos do Governo Estadual e consolida-se no estímulo e assessoria que é dada aos municípios que apresentarem melhor performance social, tendo em vista estimulá-los a perseguirem com mais afinco as metas de melhoria dos indicadores sociais.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Meu Guerreiro do Sertão

Diga seu herói o personagem de infância, a pessoa que você considera seu Guerreiro, dai relembre ou viaje até os anos que você mais o amava, ajunte seus pensamentos aos meus.

O sol bravo é marca de decência e persistência, os Guerreiros sertanejos não o teme e muito menos o reprime, antes associa-o ao seu dia-a-dia como algo comum e indispensável. A batalha da vida vem cedo, rápido com extremo vigor, e forte como o próprio sol, o homem não escolhe, não pede, o livre arbítrio é insignificante e não nos dar saída.
Falarei um pouco de MEU GUERREIRO DO SERTÃO; um ser como todos, respirava, falava, andava e elogiava; o último era a sua maior virtude e servia de chamariz para os humildes de coração. Eu tenho um privilégio maior que muitos, eu pertenço a sua molécula ou a sua família, o sangue de meu herói corre bravamente em minhas veias e me faz sentir orgulhoso. Como falei no parágrafo anterior, a batalha vem cedo e não dar escolha coisa que não foi muito diferente para ele, desde cedo teve de trabalhar duramente e vê o suor de sertanejo escorrer em seu rosto. Nunca deixou que o desânimo tomasse conta de si e muito menos olhou para trás e sorriu, sempre quis melhorar a vida como lhe era devido. Ó meu Guerreiro meu herói, si tu soubesse que a vida é pouca sem te e que o tempo corre desesperadamente quando não te vê.
A influência exercida em minha vida foi magnífica, ele sempre me deu os braços mostrando apoio e dignidade. Agradeço, isso jamais será extinguido de minha mente. Quando vinham as dificuldades, ele me dizia: − coragem que a vida é tua e você pode moldá-la, e lembre que as dificuldades de hoje não são as de amanhã. Palavras simples, mas de conforto.
Lembro de quando ele ia às festas de gado, sempre eu ia também. Ele buscava seu pão vendendo lanches e bebidas, e eu como sempre estava com ele. Muitas outras ocasiões se repetiram e confesso leitor amigo que meu maior desejo neste momento era poder repetir tudo que a gente passou.
Que o dia de amanhã nasça com esperanças e traga-o no vento consolador e possa mais uma vez alegrar nossos corações. MEU GUERREIRO DO SERTÃO, que o sopro da vida seja sempre assoprado em nossas direções e que o início seja sempre o final. Infelizmente tu não estás conosco e nossa alma chora de saudades, porque tu és herói de todos. Que eternamente você possa saber e contentar que enquanto eu viver mesmo sobe vários imprevistos nunca te esqueci e nunca o esquecerei. Zé de Mizim, Meu Guerreiro meu Herói.

segunda-feira, 31 de março de 2008

A VÁRZEA ALEGRE

Por: J. Flávio Vieira
Texto Extraído do blog Cariricult
www.cariricult.com

Várzea Alegre é possivelmente a mais bem humorada cidade do Cariri. Difícil ver um varzealegrense trombudo , de cara amarrada. Qualquer rodinha de praça, basta se acercar para se perceber alguém contando uma potoca, uma presepada e rindo da própria desgraça ou do infortúnio alheio. Talvez por isto mesmo seja seu povo tão umbilicalmente ligado à sua vilinha. O sujeito ganha o mundo – e nossos varzealegrenses têm esta sina de judeu --- mas simplesmente nunca em verdade sai da beira do Riacho do Machado. Qualquer oportunidade está de volta. Ganha um dinheiro a mais e retorna, às carreiras, para aplicar na terra prometida. Férias ? Que diabos de Europa lá nada ! Pica à toda para a deliciosa terra de Papai Raimundo. Por nunca abandonar emocional e espiritualmente a terra natal, varzealegrense que se preza, também, não se contamina com sotaques alienígenas. Conheci caboclo que saiu ainda menino do Sanharó, para São Paulo e depois de quarenta anos distante do torrão natal, falava o bom e adocicado dialeto nordestino, sem história de “uais” e de “carambas”.Talvez por isto mesmo a vila conserve, historicamente, o mais animado carnaval caririense . É que o Reino de Momo carece de despojamento, de irreverência, de alegria. Várzea Alegre é o Cariri com os dentes à mostra, o sorriso escancarado do Sul do Ceará.
A cidade ri primeiramente dos seus contrastes. E nisso se mostra única. Estes contrastes são escarafunchados por todos e guardados cuidadosamente no baú da memória popular. Dizem que começa já pelo nome: não é Várzea e nem Alegre. Aí segue um sem número de disparidades. A porta da catedral é de ferro e a da prisão , de madeira. O cabaré fica na Rua da Paz e o presídio na da Liberdade. A cafetina mais famosa daquelas paragens se chamava Maria Justa e as meretrizes mais perseguidas carregavam nomes que beiravam à santificação: “Santinha”, “Mocinha” e “Das Virgens”. Num dos bares mais importantes da cidade ( pasmem vocês) ocorreu um incêndio na geladeira e que só foi apagado, pela improvisada brigada de incêndio local, quando se utilizou um tamborete. Anos atrás na Semana Universitária Varzealegrense ( SEMUVA) organizaram um campeonato de futebol de salão e sabem quem ganhou ? O valoroso Time do Mobral. Não bastasse isso, anos atrás, o rabecão da polícia chegou com a placa de Boa Viagem: o sujeito preso dentro, na maior sugesta, e aquela placa desejando estranhamente uma Boa Viagem ! Em tempos passados, quando juiz era um cargo eminentemente masculino, a cidade tinha a sua primeira juíza e também o querido Padre Otávio que já viúvo se ordenara. Alguém vindo do sítio queria falar com o juiz e disseram, para sua surpresa, que ele não podia atender pois estava na Maternidade, buscou o padre na igreja e quase cai quando lhe informaram que ele tinha ido deixar os filhos na escola. “Zé Grande” é um dos anões da vila e “Meninim”, um gigante que poderia jogar num time de basquetebol americano. Estes contrastes se apinham aos montes e dariam um livro volumoso que ainda precisa ser cuidadosamente compilado.
A cidade assim vive prenhe de figuras irreverentes e espirituosas de chiste armado, de piada na agulha. Lembro de uma infinidade deles: O velho Vicente Vieira, Zé Odimar , Zé Clementino, Zé Gonçalves, Emílio Alves Ferreira, Henrique Hipólito, Neguim, os dois Manuéis Vieira, André e Joãozinho Batista, Assis Monteiro, Zé Vieira, Padre Vieira, Expedito e Afonso Salviano, Jotinha, Zé Bedeu e tantos, tantos outros que ajudaram a tornar esta vida menos pesada , menos séria e menos chata. Afinal não se deve levar em alta consideração uma viagem sem volta em que começamos a primeira estação nus e chegamos à última de alforjes perfeitamente vazios.
Em homenagem a tantos humoristas do nosso cotidiano é que vou narrar os dois últimos contrastes da querida terrinha. O primeiro vem do Sítio Calabaças. Dois amigos ali viviam e eram mais desmantelados do que carga de fato em cambito. Jesus e Pedro gostavam e ir a uns sambinhas juntos e ,de vez em quando, corria uma mão de lambedeira. Bastava uma dama saltar um cavaleiro. Dia desses , nosso Jesus resolveu tirar uma moça para dançar e ela recusou sob a clássica alegativa de cansaço. Não bastasse este desaforo, caiu na besteira de aceitar, logo depois, ir saracotear no salão com um outro par. Com a impensável agressão, abriu-se, de imediato o arranca-rabo e o saldo foi terrível. Pedro matou um dos combatentes e Jesus cortou a orelha do sujeitinho que resolveu lhe desacatar bailando com a moça. No outro dia, o comentário era geral. Em Várzea Alegre, tudo é diferente: na Galiléia o discípulo Pedro cortava a orelha de soldado e Jesus emendava. Aqui Pedro mata o povo e Jesus corta orelha !

Outra. Recentemente um rapaz retornou a Várzea Alegre, trazendo alguns cobres do Sul e resolveu investir na sua terra natal. Montou uma Casa de Eventos. Na realidade uma latada grande, cujo cordão de isolamento era uma cerca de grossas estacas e com nove fios de cordas de nylon que envolviam toda área da Casa. Pois bem, no sábado houve , por fim, a inauguração. Uma festa de arromba , com dois sanfoneiros , trianguistas, zabumbeiros. De repente, começou um vuco-vuco no meio da latada. Empurra daqui, tapa dali, um dos agressores tentou puxar uma faca da cintura, só que sacou junto com bainha . No meio do sururu, a faca caiu no solo, antes de ferir alguém. Vários competidores pularam no chão tentando pegar a arma branca. Enquanto isto o povaréu tentava fugir da confusão, mas como ? As fortes cordas da cerca de isolamento não deixavam. No puxa-empurra-derruba um sujeito consegui pegar a lâmina e um outro ficou só com a bainha. O que estava apenas com a bainha deu de garra de uma cadeira de Bodocó e lascou na cabeça de um dos brigões. Bateu seco e o cabra caiu revirando os olhos e no mesmo dia fez a viagem derradeira. Já o que pegou a lambedeira, correu, cortou as cordas e liberou todo o povo que angustiado tentava escapar da batalha. No outro dia, os comentários na cidade resumiam perfeitamente a vocação contrastante de Várzea Alegre.
--- Rapaz, só em Várzea Alegre mesmo ! O cabra que tinha a bainha matou um , já o que estava com a faca, salvou todo mundo. Pode ?




J. Flávio Vieira

domingo, 30 de março de 2008

Defendendo

Sei que tudo tem de se falar, onde razões para expor. Um comentário depreciativo gera polêmicas entre confrarias, entre cidadãos; o homem se queixa de muito mesmo tendo muito, enche suas rústicas bochechas para soltar erros de vindoura soberba, vê o que outro não vê e pensa o que ninguém pode pensar. O Homem é aflitivo com suas melancolias diabólicas, tirando suas miseráveis vidas ou ferindo ainda mais suas mazelas por coisas patéticas. Ingênuo e baixo, de decisões próprias e, orgulhoso no seu coração, muitas vezes oculto ou transparente. Fanfarrão em suas explorações enfrentando bois bravos para ganhar umas notas materiais e reagindo de modo agressivo com tais animais.
Sei que tudo tem de se falar, mesmo um modo de pensar, não me condenem os leitores pacatos e espertos se isso der ares de crítica de uma complicação. O homem inventa muitas coisas e nem todas elas são pacíficas, festas com bois e cavalos onde só acabam sendo maltratados de puxões e arrancos amargos. O homem inventa muitas coisas mas nem todas elas piso o pé lá. Meus amigos vão mas me contenho a tal ação, sou defensor do natural, do que gera paz mesmo se tratando de animais.

A extinção é outra coisa não muito obscura e está sendo assunto de discussão e estudos. Matam nossos próprios habitantes naturais para fins comerciais, causando estupefação entre eles mesmos; o domínio do homem causa seu próprio prejuízo. Os pensamentos imperfeitos, penso que seja isto, acabam deturpando o brio miracular e aceitável, dar ações incompreensíveis, e gera transtorno. Quem sofre mais? Não somos nós, sofremos isto é um caso de extrema solicitude, mas não os principais prejudicados. Como havia falado, a extinção está aumentando a cada dia, e eles nossos animais ou melhor os animais que pertencem à natureza, são as principais vítimas. Até mesmo o nosso ar é uma vítima! Depois podemos falar de nós mesmos.
por: Hemerson Rodrigues

sábado, 29 de março de 2008

Enchente em Lavras da Mangabeira


Por Geraldo A. Sousa
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O governador Cid Gomes visitou, ontem, os municípios inundados e disse que receberá recursos da Defesa Civil Nacional para destinar às famílias atingidas. As pessoas que estão desabrigadas e que tiveram prejuízos materiais em Lavras da Mangabeira, devido à cheia do rio Salgado que inundou a cidade, conversaram ontem com o governador Cid Gomes.

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Material extraido do site
http://www.lavrense.com.br/site

sexta-feira, 28 de março de 2008

VÁRZEA ALEGRE PRESTARÁ HOMENAGEM AO ESTUDANTE RICARDO OLIVEIRA, BICAMPEÃO DA OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA


O estudante varzealegrense Ricardo Oliveira (que na imagem é cumprimentado pelo presidente Lula) será agraciado com a comenda de "Honra ao Mérito Municipal", concedida pelo prefeito Zé Helder (crédito da imagem: Secretaria de Imprensa da Presidência da República).


(26/03/2008) - Nessa segunda-feira, dia 31 de março de 2008, às 08h e 30min, no auditório Josué Alves Diniz, da Escola Presidente Castelo Branco, Centro, município Várzea Alegre, durante palestra sobre o Programa de Educação Inclusiva desenvolvido nesta cidade, realizada pela Secretaria Municipal de Educação, o estudante Ricardo Oliveira, residente no Sítio Vacaria, distrito Ibicatu, destaque na Olimpíada Brasileira de Matemática, será homenageado pela Prefeitura de Várzea Alegre com a entrega de placa de honra ao mérito. Na ocasião, o município fará a entrega da chave da nova residência do estudante, localizada na sede urbana do município.